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Nutrição e Paratletas:
A atividade física é um dos mais eficientes meios de promoção da saúde, proporcionando bem-estar físico e psicológico em todas as pessoas, portadores ou não de deficiência.
A prática de esportes por pessoas com deficiência tem chamado a atenção do meio científico, pois estimula a independência e autonomia, melhora a socialização, a autoestima e a autoimagem. Também há uma melhora significativa das funções do sistema circulatório, respiratório e digestivo, além de melhora na força e resistência muscular.
A alimentação balanceada é fundamental para as pessoas de uma forma geral. Para portadores de necessidades especiais que praticam esportes, as necessidades nutricionais devem ser avaliadas de acordo com o tipo de atividade física, o tipo de deficiência, a composição corporal, a presença de alguma patologia associada e os hábitos alimentares, pois essa população tende apresentar maiores alterações metabólicas.
Alguns tipos de deficiências podem expor o atleta a um maior risco de cálculo renal e osteoporose, e caso haja algum membro imobilizado, este tem maior risco de descalcificações. Sendo assim, é necessário garantir uma quantidade adequada de cálcio associado à vitamina D. Além disso, o cálcio aumenta o sistema ATP-CP, glicólise anaeróbica e aeróbia, e ativa várias enzimas, incluindo as que atuam na glicogenólise para a produção de energia e contração muscular.
Alguns Paratletas apresentam maiores chances de doenças cardiovasculares, então é importante a suplementação de ômega 3, e adequar a quantidade de gordura trans, saturada e insaturada da dieta. Outro nutriente importante é o ferro. Ele exerce funções de transporte de oxigênio no sangue e no músculo. A deficiência desse nutriente leva a anemia ferropriva, causando diminuição na capacidade aeróbica, diminuição da resistência física e aumento da fadiga.
Atletas amputados necessitam de uma maior quantidade de calorias, pois gastam mais energia para a execução dos movimentos devido à dificuldade de locomoção. Assim, é preciso atentar-se a ingestão de carboidratos, proteínas, repositores e isotônicos, indicando os mais adequados.
Uma alimentação adequada e equilibrada, tanto quantitativa como qualitativamente, leva a melhoria do desempenho esportivo e qualidade de vida dessa população.
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